quarta-feira, dezembro 20, 2006
ELEIÇÕES NA GLLP/GLRP
Tiveram a sua conclusão em 16 de Dezembro, na cidade de Tomar as eleições para o futuro Grão-Mestre da Grande Loja Legal de Portugal / GLRP.Concorreram dois candidatos, Mário Martin Guia e Fernando Ferrero Marques dos Santos tendo sido eleito o primeiro que, até ao início do período eleitoral, desempenhava as funções de Vice Grão-Mestre do actual Grão-Mestre, Alberto Trovão do Rosário.A instalação de Mário Martin Guia como Grão-Mestre da GLLP / GLRP terá lugar em 24 de Março próximo.A forma como decorreu o processo eleitoral e a postura do candidato eleito e os seus propósitos são seguros indícios de que a Grande Loja prosseguirá na senda que vem trilhando há alguns anos de sereno e seguro progresso.
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Aprendiz Maçon @ 9:46 da manhã ]
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Para todos os que visitam regularmente e também para os que visitam irregularmente este blog, desejo umas festas felizes e um próspero Ano Novo.
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Aprendiz Maçon @ 9:33 da manhã ]
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segunda-feira, dezembro 04, 2006
Aqui vai um pouco de humor para começar bem a semana.
"Carta de um Profano a Outro"
Zé!,Priciso ti contá esta história.Tava eu numa noite dessas procurando uma loja de coisas da tua profissão prá comprá o seu presente de Natal, quando encontrei um predião que me apontaram, tudo aceso, cheio de gente. Eta turma boa.Perguntei: "Aqui é loja de pedreiros?"- Invés de resposta, só foi abraço. Descobriram logo que sou mecânico, Zé, porque todo mundo me perguntava onde ficava a minha oficina. Lojona bonita aquela, com quadros, tapetes, ventiladores, até livro de visitas tinha que assiná. Gozado, com aquele calorão doido, queriam saber quantos graus estava fazendo e não tinha termômetro. Devia tá mais de 30, então "carquei" lá no livrão: 33. Acho que acertei na mosca, porque todo mundo me abraçava bastante.Depois todo mundo entrou pro salão onde tava as mercadorias. Tinha cuié de pedreiro, prumo, nível, esquadro, alavanca, compasso, régua, até pedra. Tinha também mesas e cadeiras que não acabava mais. Acho que algumas dessas mesas tava com o tampo solto porque os caras pegaram uns martelinhos e começaram a batê. Até a porta devia está emperrada, porque um sujeito começou a batê com o cabo de um espeto. Depois pensei que um indivíduo lá era cego. Perguntou onde sentava fulano..., onde sentava o sicrano..., queria saber que horas eram..., coitado! Teve um espírito de porco que falou prá ele que era meio-dia em ponto. E não é que ele acreditou!Depois outro sujeito foi perto dele e começaram a cochichar aqui e ali. Um deles reclamou de um tal de Arão que fez um estrago com óleo. Disse que derramou na cabeça, na barba e no vestido de uma tal de Dona Orla. Confirmei qie o cara era cego porque ele falou que a loja tava aberta e então olhei e vi que tava fechada. Nessa hora notei que até lá você era conhecido. Sentiram sua falta e começaram a perguntar: "e o Zé?, e o Zé?, e o Zé?".Depois aguentei um tempão um sujeito falá umas baboseiras que não entendí nada e, até que enfim, mandaram fazer as propostas. Veio outro sujeito recolher elas com saquinho e então mandei a minha: dava cinqüenta mangos naquela corda pindurada lá em cima, toda enroscada.Sabe? O cara tava se fazendo mesmo de cego. Ele leu a minha proposta e não disse nada. Acho que fui munheca demais. Aí inventaram que estava chovendo, que tinha goteira na loja e acabaram me pondo prá fora.Tá certo, Zé, era justo, era perfeito. Mas se acharam pouco o valor que eu escreví, bem que podiam fazer uma contraproposta, não acha?
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Aprendiz Maçon @ 8:50 da manhã ]
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Martin Guia e Ferrero dos Santos disputam cargo de grão mestre
O processo eleitoral está decorrer e só no dia 16 se saberá o seu resultado. Trovão do Rosário, o grão-mestre cessante, considera-se equidistante das duas candidaturas, embora Martin Guia tenha feito parte da sua lista, há três anos. Ferrero acha que é gato escondido com o rabo de fora.
Martim Guia e Ferrero Marques dos Santos disputam a eleição para grão-mestre da Grande Loja Regular de Portugal-Legal (GLRP-L). As eleições decorrem sobre o secretismo próprio de uma organização maçónica e só no próximo de 16 se saberá quem venceu a disputa. A GLRP-L é a segunda maior associação maçónica portuguesa e surgiu em 1991, de uma separação do Grande Oriente Lusitano (GOL). Na sua origem esteve uma clivagem ideológica em torno da definição do que é a maçonaria e, obviamente, uma luta de influência política. O GOL foi apontado como demasiado Jacobino, ou seja próximo dos socialistas radicais, preso a um ateísmo histórico de filiação francófona. Porém, a história do GLRP-L, no seu respeito por um deísmo bíblico de fonte anglo-saxónica, com alinhamento político pelo tradicionalismo liberal, tem sido muito agitada. As convulsões internas levaram a uma cisão em 1996, com o regresso de muitos maçons à casa de origem, ou seja ao GOL, e outros a ficarem por associações mais ou menos regionais, como é o caso da Grande Loja Nacional Portuguesa, liderada por Álvaro Crava, assente na região transmontana. Houve mesmo que fizesse uma revisão doutrinária e tenha aceite uma maçonaria de homens e mulheres, como fez Mário Parra, com a Grande Loja Tradicional de Portugal. As acusações de tráfico de influências e gestão danosa de património alheio, que o caso da Universidade Moderna trouxe a público, acabaram por atingir a maçonaria portuguesa no seu conjunto, mas foi sobre a GLRP-L que recaiu o ónus da crítica, pelo facto de muitos dos acusados naquele processo terem sido seus membros, antes da cisão de 1996. O mandato de Nandin de Carvalho (1996-2000) ressentiu-se desses choques internos e a preocupação do seu sucessor, José Anes (2000-2003), foi "normalizar" a vida interna, através de um acelerado recrutamento. Conseguiu renovar a paisagem humana dentro da Grande Loja, mas desagradou pelos métodos acelerados como que os novos membros foram iniciados. Trovão do Rosário (2003-2006) assumiu como trave mestra do seu exercício o trabalho interno, mas fê-lo, com tal discrição que os seus irmãos mais espirituosos acabaram por o alcunhar de "Travão", ainda por cima com a acusação de não ter posto um real travão ao tráfico de influências entre política e economia. Entradas de Isaltino e de Monteiro foram polémicas Desde Abril que a vida da GLRP-L tem passado por turbulência, com a vinda a público de inscrições que desmentiam a afirmada intenção de Trovão do Rosário, de só permitir a entrada de pessoas de bem e comportamento discreto. A polémica estalou com a admissão de Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras, e de Manuel Monteiro, presidente da Nova Democracia. Houve lojas que fecharam em atitude de protesto, considerado que as admissões, feitas em segredo, tinham infringido a lealdade maçónica, como foi o caso das lojas Camelot e Nova Avalon. O clima de eleições antecipadas chegou a pairar, com os dois antigos grão-mestres, Nandin de Carvalho e José Anes a virem a público manifestar alguma preocupação pela evolução interna da GLRP-L. Por fim, o processo encarreirou na assunção de duas candidaturas para a sucessão: a de Martim Guia, gestor, que em Abril se afastou da direcção de Trovão do Rosário, e Ferrem Marques dos Santos, cirurgião, critico do quase desaparecimento público da Grande Loja, o que na sua opinião é consequência de uma ausência de liderança.
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Aprendiz Maçon @ 8:34 da manhã ]
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