Peça n' A Barraca
A peça anunciada, «Felizmente há Luar» escrita por Luís Sttau Monteiro, tem
por tema o suplício e o assassinato legalizado de Gomes Freire, então GM do
GOL.
A situação criada por maçons e vivida entre maçons (Gomes Freire, Beresford,
Sarmento e alguns mais) sugere acima de tudo um bom motivo de reflexão.
Foi escrita por alguém que se apaixonou pelo conflito político, aliás
abordado por investigadores (Raul Brandão, Antonio Lopes, entre outros) e é
«narrada» pela companheira de GFA,figura interpretada com grande maturidade e beleza por Maria do Céu Guerra.
Esta publicidade não é paga. Depois de ouvir o depoimento publicitado de
estudantes do secundário sobre ela, é uma obrigação ética e tem um objectivo direccionado.
O Helder Costa já tinha escrito e encenado «O Mistério da Camioneta
Fantasma» sobre alguns «mistérios» do submundo lisboeta ocultados por quem tem necessidade disso, que mereceu a recomendação de alguns IIr:. e convites de algumas LL:. para que fosse vista.
Esta peça, «Felizmente há Luar», escrita nos anos sessenta do seculo XX, num
período em que se viveram histórias de crimes notórios que ficaram impunes,
assassinatos hediondos, em Portugal e sobretudo nas colónias, onde existiram
campos de concentração, lembra uma questão que está na base de um dos mistérios do terceiro grau.