Três candidatos na corrida à maçonaria
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António Reis, Luís Vaz e Carlos Morais Santos são os três nomes até agora perfilados nas eleições para o cargo de Grão-mestre do Grande Oriente Lusitano, a mais antiga ordenação maçónica portuguesa que vai a votos a 4 de Junho.
As candidaturas foram analisadas pelo Grande Tribunal Maçónico no dia 24 de Abril e, a partir do aval deste órgão, são consideradas oficiais, podendo os candidatos iniciar a campanha eleitoral pelas lojas espalhadas pelo país.
Até ao momento, estes três nomes foram já apresentados no Grande Oriente Lusitano, em Lisboa, embora fonte não identificada da maçonaria afirme que a candidatura de Luís Vaz, da chamada ala esquerda do Partido Socialista, possa desistir a meio da campanha eleitoral.
Este socialista evitou prestar quaisquer declarações sobre a maçonaria, dizendo apenas estar farto de "especulações e rumores".
Quanto a António Reis - também membro da Comissão Nacional do Partido Socialista, ex-deputado e ex-secretário de Estado da Cultura - entrou para o Grande Oriente Lusitano em 1998, facto que é visto por algumas facções do GOL como a maior fraqueza da sua candidatura, já que, segundo dizem "não tem a experiência necessária para o exercício de um cargo desta importância".
Carlos Morais Santos, há muitos anos elemento da maçonaria, é a segunda vez que concorre ao cargo de Grão-mestre, tendo estado na corrida de 2002 que acabou por eleger António Arnaut para o mais alto posto da instituição.
A candidatura deste socialista, que será formalmente apresentada no próximo dia 12, num jantar em Lisboa, diz querer assumir os lemas da "fraternidade, progresso e contemporaneidade" e, segundo o próprio, fazer com que a maçonaria "volte a construir obras sociais e não seja meramente especulativa". No Grande Oriente Lusitano o voto é secreto e exercido por todos os mestres.