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Muito se tem falado sobre a lista entregue ao S:.G:.M:. do G:.O:.L:., aqui fica parte da entrevista dada á TSF no dia em que todos celebramos a nossa liberdade..
Lista contém nomes de 3500 agentes, diz Grão-mestre
Ao contrário do director da Torre do Tombo, o Grão Mestre da Maçonaria António Arnaut garante que o dossier que entregou contém nomes de mais de 3500 agentes da antiga Legião Portuguesa. Mas assegura que a Maçonaria nunca usou a lista para prejudicar ninguém.
( 17:15 / 25 de Abril 05 )
«São 3552 pessoas que são designadas como “agentes” (da Legião Portuguesa)», explicou o grão-mestre do Grande Oriente Lusitano à TSF.
António Arnaut não conseguiu, no entanto, explicar porque motivo a Maçonaria guardou o documento durante tantos anos. «Depois do 25 de Abril, encontraram o livro num palácio que era sede da Maçonaria e que tinha sido ocupado pela Legião Portuguesa em 1936», sublinhou acrescentando que não sabe porque motivo a lista permaneceu confidencial durante tanto tempo.
A Legião Portuguesa foi uma instituição paramilitar criada em 1936 pelo Estado Novo «para combater a ameaça anarquista e comunista».
Maçonaria não quis prejudicar ninguém
No entanto, António Arnaut garante que a maçonaria não manteve a lista de nomes com o objectivo de prejudicar alguns dos agentes. «Alguns mações tinham acesso aos nomes mas não era para prejudicar ninguém», garante.
O dossier em questão foi entregue à Maçonaria a 9 de Abril, por um dos seus membros, num banquete de um Congresso da Maçonaria num hotel de Lisboa, disse ainda o grão-mestre da organização, António Arnaut.
Não há nomes de agentes na lista, diz Pedro Dias
No entanto, Pedro Dias, director da Torre do Tombo, disse à TSF que o dossier não contém os nomes de agentes mas sim endereços de quartéis de comando da Legião Portuguesa.
«Foi também entregue uma lista com alguns nomes mas que não podemos concluir como sendo nomes de agentes da Legião, até porque, que eu saiba, a Legião Portuguesa não tinha agentes, quem tinha agentes era a PIDE»,