Liberdade Igualdade Fraternidade

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    sábado, fevereiro 14, 2004  

Iniciação pela internet

in Público


Iniciação pela Internet Gera Desentendimento na Maçonaria
Por POR ANTÓNIO MELO
Sábado, 07 de Fevereiro de 2004

A liberdade, a solidariedade e a tolerância, valores primordiais na maçonaria, estão a ter uma leitura altamente extensiva por parte de algumas das lojas da obediência regular, que acredita existir um Supremo Arquitecto que do caos inicial criou um Universo perfeito.

A crer nos desabafos de alguns irmãos, as cerimónias de iniciação estão a ser feitas com "grande ligeireza". Em três meses, através de um curso por correspondência via Internet, o aprendiz chega a mestre e, com um esforço suplementar, pode mesmo tornar-se venerável, isto é, o mestre da loja.

Este foi o percurso que Paulo Novo (ver caixa) diz ter seguido na Grande Loja Nacional Portuguesa, para onde entrou em Fevereiro de 2002. Em Junho era já secretário da loja São Jorge e, se não fosse um diferendo com o venerável, era de prever que antes de findar o ano também ele seria um venerável.

Para chegar a mestre, disse, bastava enviar os seus dados pessoais através do correio electrónico - www.terraavista.pt/mussulo/4701/, pelo endereço Adesao@hotmail.com - e esperar a resposta na volta do correio. A acompanhá-la vinha o preçário pormenorizado, para evitar eventuais reclamações. Assim, o custo da iniciação fica em 250 euros, nela se incluindo a oferta do avental e das luvas, a que acresce uma jóia mensal de 25 euros. Para cada mudança de grau, exige-se um suplemento de 100 euros e, no caso da exaltação a mestre, um reforço de 200 euros. As insígnias são pagas à parte, pois o seu custo depende do material em que forem feitas. Podem ser em metais nobres, com ou sem pedras preciosas incrustadas, do mesmo modo para com os anéis e demais adereços simbólicos.

Este modelo de recrutamento e iniciação maçónica foi introduzido em Portugal pela loja São Jorge, da Grande Loja Nacional Portuguesa (GLNP), com sede em Bragança, mas, a crer nas primeiras reacções, o seu êxito está longe de assegurado.

Com efeito, apesar de já se praticar em certos Estados norte-americanos, o grão-mestre da GLNP, Álvaro Carva, considerou que os desentendimentos que eclodiram dentro desta loja mereciam um inquérito. Por isso, pelo menos provisoriamente, a São Jorge teve de "abater colunas", ou seja, suspendeu os seus trabalhos.

O encerramento ocorreu há cerca de sete meses, o que para o dirigente da GLNP é prova suficiente de que "não há ligeireza" nem "nenhuma precipitação" na condução dos trabalhos maçónicos dentro da sua obediência. Garante que o recrutamento não se faz por correio electrónico e que qualquer profano pode tomar conhecimento das actividades da GLNP através do seu sítio oficial na Internet - www.glnp.pt/.

Álvaro Carva não aceita que se diga que a sua obediência está isolada nacional e internacionalmente. Argumenta com a realização, em Maio do ano passado, de um encontro da Confederação das Grandes Lojas Unidas da Europa, que reuniu 180 maçons no Porto. Considera que a ausência de delegações maçónicas portuguesas é uma questão que apenas diz respeito a essas outras obediências. Quanto às críticas de "maçonaria de loja de 300", que lhe seriam endereçadas pelo modo de recrutamento praticado, desmente-as categoricamente, só as entendendo vindas de sectores que estão em dissidência com a GLNP.

É certo que a GLNP é ela própria uma dissidência de uma dissidência. Os seus membros fundadores pertenciam inicialmente à Grande Loja Regular de Portugal, mas com a cisão que, em Dezembro de 1996, ali se verificou e deu origem à Grande Loja Regular de Portugal - Legal, o grupo de Trás-os-Montes autonomizou-se. Em torno de Carva, Gil Filipe e Manuel Paninho Pereira, criou a GLNP, do mesmo modo que um outro grupo criou a Loja Real dos Pedreiros Livres da Lusitânia.


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    terça-feira, fevereiro 10, 2004  

A Flauta Mágica


A Flauta Mágica, obra musical de Mozart, tem dois aspectos fascinantes: a história, quase infantil, que raramente chega às crianças, e a música que há 200 anos fascina os adultos.
Se a história de Lewis Carrol "Alice no País das Maravilhas", desafia claramente o leitor pela sua riqueza simbólica, dificilmente cifrada pelo adulto, a Flauta Mágica tem sido considerada, para os não-iniciados, como uma história simplória, com versos medíocres, com uma moral primária e corriqueira.
O libreto de A Flauta Mágica parece ter escrita em 1731, relacionada com os Mistérios Egípcios. O próprio Mozart, como iniciado maçom, a conhecia certamente.



Eis a história: Um príncipe (Tamino), e um caçador de pássaros (Papagueno), atendendo ao apelo de uma rainha (a Rainha da Noite), tentam resgatar a princesa (Pamina), seqüestrada num castelo.
Para cumprir essa missão, Tamino e Papagueno recebem da Rainha da Noite, por intermédio das suas damas, um carrilhão e uma flauta mágicos, além de três gênios que serviriam de guias. São representados, na ópera, por três crianças.
Por caminhos diferentes, Tamino e Papagueno chegam ao palácio de Sarastro. Pamina está lá, realmente prisioneira, atormentada por um escravo mouro de Sarastro (Monostatos), que já tentara violá-la na ausência do amo.
Chega Papagueno e Monostatos foge. Entretanto, Tamino discute com um sacerdote do templo de Sarastro: este lhe diz que Sarastro não é mau, mas nobre e justo, e que um dia, ele, Tamino, compreenderá tudo. Isso abala completamente os propósitos iniciais de Tamino.
Os três acabam presos quando Sarastro chega. Manda chicotear o escravo, explica a Pamina que sua mãe, a Rainha da Noite, é uma mulher perigosa e determina que Tamino e Papagueno sejam submetidos às duras provas no templo, como, por exemplo, a prova do silêncio.
Se passarem por tais provas, entrarão para a irmandade. Tamino receberá ainda a mão de Pamina e Papagueno o que ele mais deseja na vida: uma mulher para se casar. Entretanto, Pamina, adormecida, desperta a luxúria de Monostatos. Mas chega então a Rainha da Noite e mostra que Sarastro tinha razão: ela aterroriza a filha e lhe dá, cheia de ódio, um punhal, para que assassine a Sarastro. Depois desaparece.



Monostatos, que viu tudo, chantageia Pamina. Contudo, chega Sarastro, que expulsa o mouro e tranqüiliza a rapariga, dizendo que naquele templo não há lugar para a vingança. Enquanto isso, Tamino vai passando nas provas, mas Papagueno não consegue sequer ficar calado. Acaba por ser expulso do templo. Pamina vai encontrar-se com o príncipe e não compreende que ele não lhe resposta. Julga que Tamino não mais a ama, fica desesperada, pensa em suicidar-se com o punhal - mas é impedida pelos três gênios. Volta ao templo e tem permissão para acompanhar Tamino nas suas últimas provas: a do fogo e a da água - o que os dois conseguem superar com sucesso, protegidos pelo som da flauta mágica.
Vagueando pelos bosques, Papagueno, inconsolado e cômico, pensa também no suicídio, mas também ele é salvo pelos três gênios. Sugerem-lhe que ele, Papagueno, toque o seu carrilhão mágico: ao som do instrumento aparece-lhe o que mais desejava: uma companheira.
Na escuridão da noite chegam a Rainha da Noite e o seu séqüito, guiados agora por Monostatos, que se aliou contra Sarastro, ante a promessa da mão de Pamina. Vão destruir o templo e matar Sarastro e os sacerdotes. Mas estes irrompem com um poder descomunal e aniquilam as pérfidas criaturas. Pamina e Tamino casam-se com grande pompa e com muitas congratulações pela sua coragem, fidelidade e virtude".
O libreto fascinou tanto o rosa-cruz Goethe que ele se propôs a fazer com ele o mesmo que fizera com a sua obra-prima Fausto: escrever uma segunda parte. Em resumo, a história é essa.
Comecemos o estudo pelo simbolismo do número das personagens: são nove. Dentro da simbologia gnóstica, o número é chave para a compreensão de múltiplos mistérios, tanto no microcosmos quanto no macro.
O príncipe Tamino é verdadeiramente o herói da história. Ele representa a todos os Iniciados (homens e mulheres), que realizam em carne própria a Grande Obra, a Magnus Opus. Logo nos primeiros acordes surge Tamino numa situação incrível: a fugir de um dragão (uma serpente, no texto original). Essa Serpente-Dragão representa as forças caóticas da natureza, as forças do Ego. A representação de uma personagem de Mozart é sempre feita de modo que qualquer pessoa a compreenda de imediato.
As primeiras palavras de Tamino, que grita por socorro, é um autêntico aviso do autor de que vamos entrar num território, inédito aos olhos do não-iniciado. Reside aqui precisamente a falta de compreensão desta obra musical. É que ela trata de segredos iniciáticos, que não são do conhecimento vulgar.
A segunda personagem é a princesa Pamina. Tamino, o príncipe, apaixona-se ao ver o seu retrato. Muito se tem escrito sobre esta dualidade, Tamino-Pamina. Quando Tamino vê o retrato, canta uma ária lindíssima. Serviu de fundo musical ao filme O Enigma de Kaspar Hauser. Pamina representa nossa Alma Divina, a Consciência, adormecida e presa pelo Ego e pela Mente.
A 3ª personagem é Papagueno. É a mais exótica, popular e sedutora. É o caçador de pássaros. É o "cão" que guia o cavaleiro, é o instinto que nos auxilia a trilhar corretamente o Caminho.



A 4ª é Monostatos, o criado mouro. (No filme, a cena entre Monostatos e Pamina foi alterada em relação ao original. Bergman substituiu as ameaças e a tentativa de Monostatos apunhalar Pamina por uma única, curta e sibilante entrada do mouro, muito no seu estilo.)
A 5ª, 6ª e 7ª personagens são as três crianças, os 3 Reis Magos, os dois Vigilantes e o Guardião da Maçonaria. Guiam Tamino, informa-no como deve escolher e as atitudes de firmeza que devem adotar, mesmo as de obediência. Quando Pamino pensa no suicídio, essas personagens fazem a ele ver que não conhece verdadeiramente a situação e a inutilidade do seu tresloucado ato.
O mesmo acontece a Papagueno, a quem explicam que nem tudo está perdido e ainda há alguma coisa por que lutar.
7ª A 8ª e 9ª personagens são a Rainha da Noite e Sarastro.
A explicação esotérica: A Flauta Mágica inicia-se com três acordes majestosos, que se referem aos três passos ou graus fundamentais de todos os ensinamentos iniciáticos, e também aos 3 degraus de todos os altares místicos. O terceiro acorde corresponde aos três toques do candidato, quando a procura a porta do templo. A esses acordes segue-se, no original, uma marcha solene, preparada para instrumentos de metal, que simboliza o caminho a percorrer pelo Candidato, pelo Aprendiz.
O caminho é longo e o trabalho, cansativo. Mas o aspirante digno chega ao ponto culminante e torna-se um Iniciado. Na abertura, descrevem-se vários processos pelos quais a Pedra Bruta se transforma numa pedra trabalhada e viva. A abertura finaliza com a repetição das três pancadas ou acordes. Essa cena desenrola-se no Egito, num campo aberto, perto do Templo de Ísis. Tamino, quando entra em cena, é perseguido por um dragão, símbolo dos desejos inferiores, egóicos. Faz uma prece e cai inconsciente. Surgem três jovens cobertas por véus. Simbolizam a purificação do corpo físico, do corpo de desejos e da mente, são os mesmos símbolos dos 3 cravos da cruz crística (os 3 graus de purificação pelo Fogo da Kundalini). A morte do dragão indica que Tamino alcançou a vitória sobre sua própria natureza inferior.
Tamino e Papagueno encontram-se. Logo depois surgem as três jovens que repreendem Tamino por reivindicar a morte do dragão, porque na verdade quem mata o Dragão não somos nós, mas uma força sagrada superior à mente. (Que Força será esta?) Dão a Tamino o retrato de Pamina, a filha da Rainha. Pamina representa a natureza espiritual do ser humano, Budhi, a Bela Adormecida ou a Consciência Espiritual, que é correntemente representada por uma figura feminina - como vemos nos textos de Salomão e de Camões. Quando o discípulo se aperfeiçoa na busca e começa a sentir a maravilhosa beleza superior, se lhe dedica e consagra, realiza-se o que chamamos bodas místicas ou bodas de Canaã.



As três jovens informam a Tamino que foi escolhido para libertar Pamina, subjugada pela magia negra. Há um ensurdecedor barulho e surge a Rainha da Noite. Com palavras extremamente solenes relata o desaparecimento de Pamina, sua filha. Reconhece a piedade e sapiência de Tamino que considera capaz de a salvar. O cenário escurece de novo. É então que no aspirante se começa a desenvolver a clarividência. Esta visão permite-lhe ver os mundos internos ou superiores. A pergunta que Tamino faz é a mesma de todos os aspirantes: "É verdade aquilo que vejo? Ou será apenas ilusão?". O segundo ato começa com uma marcha solene, com música para instrumentos de sopro. Os sacerdotes, acompanhados por Sarastro, querem saber qual o objetivo da vinda de Papagueno.
Este responde-lhe que não se preocupa com a sabedoria, que apenas lhe interessa comer e beber. Tamino, por seu lado, deseja a sabedoria e, também, unir-se a Pamina. Há poucas pessoas, como Tamino, dedicadas ao serviço da Sabedoria! As três jovens experimentam Tamino, tentando-o convencer de que Sarastro lhe prepara uma traição. Tamino nega-se a ouvi-las. É que em tempos de crise as forças unem-se para impedir o espírito de alcançar a luz e confundi-lo, separando-o da fonte de sabedoria. O segundo ato, na sua maior parte, é dedicado às provas do Aspirante. Esta cena termina com uma magnífica ária de Sarastro.



Cada instituição que se dedica ao estudo das leis divinas cria uma força dinâmica que pode ser utilizada para construir ou destruir. É da máxima importância que cada grupo aprenda a pôr em prática a seguinte regra: "viver e deixar viver". A prudência é a melhor arma para combater qualquer tendência para a bisbilhotice, ciúmes, inveja ou ódio. Se isso for negligenciado, haverá discórdias, dissidências e, por fim a destruição. As jovens oferecem-lhe então uma flauta mágica, o símbolo dos poderes latentes do espírito, da divindade adormecida no homem. (Lembre-se da flauta de Krishna, com 7 orifícios, e que ele utilizava para encantar bestas, homens e deuses.) O mago negro, Monostatos, símbolo dos poderes do espírito usados incorretamente, arrasta Pamina. Atira-a para um caldeirão e ordena a três escravos que a prendam. Os três escravos são os corpos internos inferiores (de desejos, mental e causal), chamados também de Os 3 Demônios (Judas, Pilatos e Caifás), relacionados com os prazeres inferiores, com o medo e a ignorância.
Quando o cenário muda, vêem-se três templos: o da Razão, à direita; o da Natureza, à esquerda e o da Sabedoria, no meio. Os três templos representam as três forças distintas: a masculina, a feminina e a união de ambas, isto é, a força masculina, a beleza feminina e a sabedoria, que é filha das duas. Representam também as Três Montanhas, ou graus de liberação absoluta do Mestre: a Montanha da Iniciação, a da Ressurreição e a da Ascensão. Aparece depois um sacerdote idoso e Pamino sabe que está no Templo de Sarastro, o Sacerdote do Sol, o mago branco ou o Iniciado-Condutor. Explica-lhe que vivemos cercados de estímulos aos quais se reage conforme a espiritualidade que se tem. É assim que tem de começar o trabalho de auto-aperfeiçoamento. A lei fundamental diz que a verdadeira ação esotérica só pode ter sucesso se for baseada na união com o espírito. A pedra fundamental de todas as sociedades ocultistas iniciáticas pode ser encontrada nas palavras de Sarastro: "Nestas amplas galerias não se conhece vingança", que não são, afinal, mais do que a repetição daquelas que lemos nas obras dos grande iniciados. A cena final começa numa quase total escuridão. A Rainha da Noite aproxima-se de Monostatos, que leva uma tocha. Ouve-se um grito de pavor e surge Sarastro e os sacerdotes, Pamina e Tamino.

Nesta ópera, Mozart descreve a senda do candidato, que procura a luz, "pobre, nu e cego" (como todos nós, míseros seres lunares). Demonstra os passos do Caminho, as suas Provas, nas quais se prepara o espírito para se tornar digno de entrar no Templo (Interior), naquele templo verdadeiro, que é feito sem ruído de pedra nem de martelo, em que a luz do conhecimento permanece eternamente.

   [ Colocado por Aprendiz Maçon @ 8:34 da tarde ] [ Comentários: ]


 

Leituras


Aqui está um livro que para aqueles que desconhecem do que se trata, será um boa leitura.Entender , compreender, e evoluir.Uma boa leitura!

   [ Colocado por Aprendiz Maçon @ 5:12 da tarde ] [ Comentários: ]



    segunda-feira, fevereiro 09, 2004  

OS RITOS


Les Rites

La Franc-Maçonnerie, en tant qu'Ordre Initiatique, transmet son initiation en plusieurs fois. Elle considère que la Vérité s'acquiert par un enseignement graduel. Ainsi, l'initiation maçonnique est complètement achevée lorsque le Franc-Maçon atteint le troisième degré, celui de Maître Maçon.

Qui dit enseignement graduel, dit "grades". Ce vocable militaire est sans doute issu des Loges militaires, fort nombreuses sous l'Ancien Régime et sous l'Empire. Le terme de "degré" me semble plus adapté. Ainsi, il y a 3 degrés dans la Franc-Maçonnerie universelle et traditionnelle. Ils sont :

Apprenti Franc-Maçon
Compagnon Franc-Maçon
Maître Franc-Maçon

Dans tous les rites, dans tous les pays, ces trois grades existent avec les mêmes mots et signes de reconnaissance. C'est ce qui fait son universalité. Ces trois degrés sont la base de la Franc-Maçonnerie. Ils doivent être pratiqués au sein d'une même loge.

Néanmoins, ceux ne sont pas les seuls degrés, dans la Maçonnerie. Chaque système de rite en a rajouté d'autres. Par exemple, le Rite Écossais Ancien et Accepté compte 33 degrés. Mais attention, les degrés qui vont du 4° au 33° sont appelés "hauts grades" ; les obédiences traditionnelles ne s'en occupent pas. Cela n'est pas de leurs compétences. D'autre organismes (Suprêmes Conseils, etc...) les administrent.

Pour être membre de ces "hauts grades", il faut obligatoirement être membre d'une Loge dite "bleue". La Loge bleue est la Loge telle qu'on l'entend, c'est à dire celle qui pratique les 3 premiers degrés et qui appartient à une Grande Loge.

Les "hauts grades" sont isolés des 3 premiers degrés. Ainsi, il existe des Loges spéciales qui pratiquent des degrés du 4° au 14°, d'autres du 15° au 18°, etc, selon une hiérarchie bien précise.

On peut considérer les "hauts grades" comme un approfondissement de la Maîtrise. Le degré ultime reste le 3° degré. Les Anglais appellent le système des "hauts grades" la Side-Masonry : la Maçonnerie d'à côté.

Mais vous ne verrez jamais une Loge maçonnique pratiquer un rite du 1° au 18° par exemple. Cette Loge ne pourrait être maçonnique car elle "briserait" l'initiation qui repose sur les 3 premiers degrés et la légende hiramique.

L'initiation maçonnique n'est pas rapide en France. Un Maçon va rester entre 1 et 3 ans Apprenti puis il sera proposé pour passer Compagnon. Alors, il restera aussi entre 1 et 3 ans avant de passer Maître. Dans d'autres pays comme les USA, un profane (un non-Maçon) peut devenir Maître en 3 mois. C'est une pratique courante. Il n'existe théoriquement pas de "rythme" pour passer d'un degré à un autre, néanmoins, une bonne connaissance du rituel, des rites, du symbolisme du rite pratiqué et de la Franc-Maçonnerie me semble être un élément fondamental pour qui souhaite devenir Maître.

   [ Colocado por Aprendiz Maçon @ 8:05 da tarde ] [ Comentários: ]



    sexta-feira, fevereiro 06, 2004  



   [ Colocado por Aprendiz Maçon @ 3:21 da tarde ] [ Comentários: ]


 




A Maçonaria é uma Ordem Universal, filosófica, filantrópica e progressista, fundada na Tradição Iniciática, obedecendo aos princípios da Fraternidade e da Tolerância, que visa o aperfeiçoamento da Humanidade através da intervenção individual dos seus membros. Por isso, os maçons devem assumir-se como exemplo de comportamento ético, combater a opressão, a ignorância, o sectarismo e a corrupção, e trabalhar para a construção de uma sociedade mais justa e perfeita.

A Maçonaria pratica a liberdade absoluta de consciência, rejeitando as concepções dogmáticas. Não discute política nem religião, considerando as posições metafísicas como do foro íntimo dos seus membros.

O Grande Oriente Lusitano tem por divisa: Liberdade, Igualdade, Fraternidade; e como lema: Justiça, Verdade, Honra e Progresso.

Os maçons reconhecem-se como Irmãos e obrigam-se a uma permanente e recíproca ajuda. Exigese-lhes o mámimo altruísmo, o sacrifício de qualquer interesse ao bem estar dos seus semelhantes e a propaganda pelo exemplo, sob reserva de observância do sigilo maçónico.

(Texto do Grande Oriente Lusitano, anexo à Petição de Iniciação, 2004 e:.v:.)

   [ Colocado por Aprendiz Maçon @ 9:49 da manhã ] [ Comentários: ]



    quinta-feira, fevereiro 05, 2004  

Gomes Freire de Andrade


   [ Colocado por Aprendiz Maçon @ 9:42 da manhã ] [ Comentários: ]



    segunda-feira, fevereiro 02, 2004  

O Aprendiz dos Olhos

Fui deserto, não me escondi no pó.
Deixei as mãos tombadas ao vento
para escrever a palavra sagrada dos encontros.

Decifro, agora, os segredos que um anjo me conta:
códigos em cristais que sopra das nuvens
e que recolho em tatuagens no papel.

O fogo da existência é este: nivelar as rugas no rosto
e deixar a sede retida na pele.
- Não há repasto para a fome do existir.

Este chão é limo
- há um colchão de avencas para se deitar
o cansaço do corpo malogrado em sonhos.

A paisagem é esta que te entrego trêmulo:
um alfarrábio para guardar silêncios
e duas estrelas para o teu vestido de rendas.

Teu rosto vem da neblina e rompe a distância:
adormeces em mim, em mim habitas
entre as lãs que nascem para o inverno das mãos.

Fica um perfume de orvalho quando te ausentas.
Um pássaro invisível bate as asas quando chegas.
O teu convívio consente essa alegria sem culpas.

Não posso me enganar, nem mentir posso:
Que palavra vou te oferecer
se tua presença toma conta de meus olhos?

   [ Colocado por Aprendiz Maçon @ 8:30 da tarde ] [ Comentários: ]


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